quem irá pousar em teu destino...'
Era dia, era abril, era outono e, dentro do carro, pela estrada afora iam Antônia, Julieta e Elisabete.
Antônia no volante, tranquila, cantarolando uma canção que tocava no som. Julieta no carona, ao lado de Antônia, com os pés repousando sobre o painel do carro, observava a paisagem que desenhava o dia e, em suas mãos estavam uma caneta e um bloco de anotações. Elisabete, como de costume, cochilava no banco de trás do carro.
Depois de um final de semana num vilarejo pitoresco, as três moças percorreriam de volta 550 km até chegarem em casa.
O dia era azul, claro e alegre. Fazia calor.
— Julieta, o que você está escrevendo? — Perguntou Antônia.
Elisabete desperta de seu cochilo:
— Aposto que é mais um de seus poemas que tanto gosto! Leia para nós.
Julieta sorri, retira de cima do painel do carro os seus pés, coloca-os em cima do banco e lê:
Antônia no volante, tranquila, cantarolando uma canção que tocava no som. Julieta no carona, ao lado de Antônia, com os pés repousando sobre o painel do carro, observava a paisagem que desenhava o dia e, em suas mãos estavam uma caneta e um bloco de anotações. Elisabete, como de costume, cochilava no banco de trás do carro.
Depois de um final de semana num vilarejo pitoresco, as três moças percorreriam de volta 550 km até chegarem em casa.
O dia era azul, claro e alegre. Fazia calor.
— Julieta, o que você está escrevendo? — Perguntou Antônia.
Elisabete desperta de seu cochilo:
— Aposto que é mais um de seus poemas que tanto gosto! Leia para nós.
Julieta sorri, retira de cima do painel do carro os seus pés, coloca-os em cima do banco e lê:
"O céu absurdamente plácido
e vem
uma borboleta em cor e tons
desorientar o meu orientado olhar."
e vem
uma borboleta em cor e tons
desorientar o meu orientado olhar."
quem me inspira hoje: Bethania Emerick, Maria Carolina Emerich