As discrepâncias são as substituições que ocorrem ao longo dos tempos.
As semelhanças são as necessidades permanentes de companhia e afeto.
Antoine de Saint-Exupéry escreve sobre um Pequeno Príncipe que mantinha em redoma uma rosa e, sentia-se responsável por ela.
Carlos Drummond de Andrade escreve sobre uma borboleta que veio visitar-lhe numa manhã enquanto lia o jornal e tomava café.
Xinran escreve sobre uma menina que, internada em um hospital, tinha por companhia e distração uma mosca.
E tudo isso expõe a necessidade que o homem tem de companhia/da presença de alguma espécie que transmita alguma esperança, e de algum afeto que lhe proporcione um pouco de felicidade e prazer.
Ao passar do tempo, essas presenças vão sendo substituídas. Assim, surgem as tecnologias que se tornam substitutas das mais reais e sensíveis presenças de outrora.
Que a tecnologia não nos substitua por completo e nem nos torne insensíveis!
Eu vou, mas eu volto... *estrela*