sorriso besta . cabelo ao vento . pés descalços . abraço apertado

quinta-feira, setembro 21, 2017

*NO METRÔ*

'[...] e o coração de quem ama
fica faltando um pedaço.'


a melhor história de amor ela não quis contar!


"REPARA BEM NO QUE NÃO DIGO." 
Leminsky

sobre o cotidiano - parte IV

- dentro do metrô a moça se equilibrava com a sua pasta pendurada pela mão. e levemente, no brando balançar do metrô sobre os trilhos, ela ia de um lado para o outro. e a cada movimento dela - uma virada de rosto que fosse, um remexer das mãos qualquer - o cheiro do cigarro exalava e adentrava pelas narinas de um outro passageiro que ali estava também. era apenas manhã e o perfume da moça já tinha um nome: Marlboro. [use perfume até como desodorante. mas não use cigarro como perfume.]

- ela entrou rapidamente, com as mãos cheias de sacolas, e sentou num lugar vago dentro do metrô. ainda ofegante, olhou para o lado. o olhar dela cruzou com o olhar dele. ela sorriu sozinha, boba. quando, de novo, ela olhou para o lado, novamente os olhares se cruzaram. ela sorriu, sem ser boba. [a beleza de viver é estar atento a tudo e todos. repare bem!]


quem me inspira hoje: o capitão; o passageiro; aqueles que fumam