sorriso besta . cabelo ao vento . pés descalços . abraço apertado

quarta-feira, dezembro 12, 2007

*UM ESTRANHO POR TRÁS DA PORTA*

Há muito tempo atrás algo aconteceu.
Não sei se era de fato um fato ou apenas alucinação.
Mas, aconteceu.

A seguir uma história narrada, baseada em fatos reais, com alterações necessárias para dar um ar tenebroso.

Eram férias e, como era de praxe, a família estava toda reunida na casa da Vó e do Vô.

Acontecia assim:

Um casal de velhinhos tinha 10 filhos, que, por conseguinte tinham filhos também.
Nas férias das crianças, os filhos dos velhinhos com as suas crianças se reuniam na casa dos velhinhos.
Assim eram todas as férias.
Numa noite destas, onde todos estavam reunidos na saudosa casa dos velhinhos, algo aconteceu com uns netinhos (três irmãos) que, não se sabe por que cargas d’água tiveram de ir na casa deles, que ficava no final da mesma rua da casa dos seus avós.

Já era noite escura e sem luar.

Então foram os três irmãos juntos para casa.
Chegando lá, o irmão mais novo foi tomar banho no banheiro que ficava nos fundos da casa. E as duas irmãs ficaram dentro da casa.
Tudo parecia correr calmamente, até que, de repente, de um silêncio comum surge um barulho incomum. Ouviu-se um grunhido vindo do lado de fora. Era o portão a se mexer. E, para desespero das menininhas, elas se lembraram que o portão estava destrancado e a porta da sala estava entreaberta.
Então, as irmãzinhas se posicionaram imobilizadas por trás da porta de um cômodo da casa que ficava no final do longo corredor e, permaneceram a olhar atentas para a porta da sala como se algo fosse surgir por ela. Puderam perceber que havia alguém estranho e, para elas era de fisionomia tenebrosa, falando coisas indecifráveis, querendo entrar pela sala.

O medo apoderou-se das duas.

Eram três crianças sozinhas em casa numa noite escura e sem luar e com um ser estranho querendo entrar para fazer sei lá o quê.

— Macacos me mordam!!! (eu digo)

Essas crianças não tinham escapatória e nem muito a fazer. O ser estranho continuava na porta entreaberta e a falar coisas indecifráveis e, sua cara feia só fazia aumentar o medo nas duas menininhas.
O menino, que para elas era símbolo de proteção, continuava a tomar o seu banho sem nada saber ou mesmo desconfiar e, as meninas apavoradas, esperando uma intervenção sobrenatural acontecer, resolveram se trancar no quarto dos pais que ficava no final do longo corredor.

Não se sabia o que fazer!
Havia um ser estranho e tenebroso querendo entrar na casa e as crianças estavam sozinhas e desesperadas.

Mas...
Como um vento que sopra na cara, um raio que cai na cabeça, assim a lembrança sobreveio a elas. Lembraram-se dos pais que sempre lhes ensinara a orar em qualquer situação... na alegria, na tristeza, diante do medo ou não.
Foi então que as duas menininhas se colocaram de joelhos na beirada da cama e começaram a orar com a voz baixa e embargada e em meio a soluços de choro.
Ali, trancadas no quarto, orando e sem perceber o tempo passar, foi que a cena se desmanchou.
Quando as irmãzinhas saíram do quarto dos pais e olharam para a porta da sala, não havia mais ninguém, não havia mais nenhum ser estranho e tenebroso a falar coisas indecifráveis e causar pânico. Assim as menininhas correram para o banheiro dos fundos, onde o irmão mais novo estava, e contaram pra ele o que tinha acontecido.
Os três irmãos resolveram olhar a casa inteira e conferir se realmente não havia mais ninguém por lá. Correram e trancaram o portão e a porta da sala, olharam cada cômodo da casa e, puderam assim respirar aliviados e profundamente, num êxtase de perplexidade.

FIM

PS.: Fica aqui exposto o meu fracasso para historinhas e/ou estorinhas de terror. Tentativa fracassada. Não gostei. Mas, como havia prometido, publiquei para vocês. Continuarei com os meus sussurros da alma.


Salvando vidas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para manter os estoques dos bancos de sangue em números razoáveis é preciso que entre 3% e 5% da população faça doações regularmente. No entanto, no Brasil esse número não passa de 2%, um quadro preocupante. Mas isso pode mudar.
Fonte: revista bb.com.você, ano 8, nº 46, set/out 2007

“... só enquanto eu respirar vou me lembrar de você.”
[O Teatro Mágico]
Eles estiveram aqui e eu fui comemorar meu aniversário lá. Simplesmente mágico.


E a última notícia:
por necessidade de soltar todas as minhas frases, cedi ao fotolog...
pequena estrela


Eu vou, mas eu volto... *estrela*

10 comentários:

Ana Leticia disse...

Ahhhhhhhhhhh...
Mas eu gostei! Ficou melodiosa e com muito suspense! Fiquei com dó das menininhas... Você sabe o que era? Um fantasma? O chupa-cabra? Um tio sem graça?
Ahhhh conta, vai!!!!!!
Beijos, Jujuzita!
Ana
www.mineirasuai.blogspot.com

Anônimo disse...

Bom... legal que ficou espaço para a imaginação. Eu acho que não devia ser nada de mais. Talvez um animal que entrou e saiu assustado... e que devido à apreensão das meninas lhes pareceram um ser de outro planeta... legal... Bom foi ver que logo lembraram de fazer uma oração...rsss... é sempre assim... Por fim, postei um novo texto... o último até Natal, uma cartinha para Papai Noel... um abração

Pétala_Ariany Rabello disse...

Adoro o seu "eu vou, mas eu volto" rsrs Tb amei sua publicação sobre doação de sangue.. posso te copiar? rs Sobre a história de terror.. seria um animal(como disse o Felipe), ou algum bandido q acabou desistindo, ou.. não sei mais o q poderia ser. Mas imagino o medo q as crianças devam ter sentido. Bjos da Pétala

Anônimo disse...

eu tb gostei da historinha....viajei aqui, mt bacana mesmo..tb fiquei curiosa pra saber sobre o tal elemento..quem sabe era só imaginação? ^^

beijos, beijoooss!!

maressa com sono e preguiça de logar

Anônimo disse...

Eu não sabia tive esse privilégio de apresentar à vc a música da Marisa. Que bom!!

Obrigado pela visita e beijos e Feliz Natal e Próspero ano novo

Unknown disse...

Bonequinha estrelada...
dá uma olhadinha no blog do Lepreu... ele adorou o seu... (ahahaha. Deu até um versinho!)
http://arasura.blogspot.com/
Bjocas

Luma Rosa disse...

Fracasso, onde? Ah!dorei!! Bastante ansiedade até chegar ao final! Entrei no clima da mentalidade infantil das crianças e lembrei da minha infância. Sim, a nossa imaginação pregava peças e era assim mesmo que sentíamos. Conseguiu entrar no clima da narrativa, isso é o inverso de fracasso, Estrelinha!!

Estarei me ausentando por uns dias e deixo aqui o meu desejo que suas festas de fim de ano, sejam maravilhosas! Que o espírito do natal renove as suas esperanças de dias melhores!! Beijus

Anônimo disse...

Só vi desejar um Feliz Natal e Própero Ano Novo

Pétala_Ariany Rabello disse...

oi Jú! Certim? ò, to passando pra te desejar um feliz 2008! Paz, saúde, sorriso na face, carinho da família, um grande amor, noites estreladas.. e tudo de melhor que houver. Bjos da Pétala sabor 2008

Anônimo disse...

Vc mora aonde no Espirito Santo? Eu estou em Guarapari, perto da Praia da Areia Preta.