sorriso besta . cabelo ao vento . pés descalços . abraço apertado

sábado, junho 23, 2012

*VULGAR E SUPERFICIAL*

'para todas as coisas: dicionário
para que fiquem prontas: paciência
para dormir a fronha: madrigal
para brincar na gangorra: dois'



"[...] A liberdade é inevitavelmente mais imprecisa. A liberdade é aquele espaço em que a contradição pode reinar, é uma discussão interminável. [...] E é também mais que mero relativismo, porque não é meramente um palavrório sem fim, mas um lugar onde as escolhas são feitas, os valores definidos e defendidos."
Márcia Fontes

Enquanto as mulheres vulgarizam a beleza e os homens depreciam as palavras, ou vice-versa, o mundo vai se inundando de vulgaridade e a superficialidade vai se tornando característica comum. E, no compasso dos tempos, no tique-taque dos relógios, a vulgaridade e a superficialidade vão sendo cada vez mais naturais e as pessoas mais artificiais.

falta o singular, o encanto, o olhar atento
sobram os vazios e infinitas indagações

Por acaso o sujeito lá repara no lápis de cor da criança que colore o papel? Ou repararia ele nas cores das roupas no varal? Ou mesmo no verso simples escrito em um guardanapo? Que nada! O sujeito se interessa muito mais em ver a cor do batom na boca, a roupa que ajusta e modela a silhueta e as palavras pichadas que tomam conta dos muros da cidade.
Sinto muito, mas a beleza ainda precisa ser reparada!


quem me inspira hoje: os vulgares e superficiais

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