voou o pensamento quando a espuma se desfez
a caneta e o papel na mão
as palavras foram depositadas sem devoção alguma
tudo era apenas prazer que iria se desfazer
riscou-se a mão e escreveu-se NÃO
choveu e apagou-se o pensamento viajante
sobrou desejos inquietantes
todos eram independentes
que dependiam dos desejos
insuficientes
Eu vou, mas eu volto... *estrela*
3 comentários:
Amei. A última estrofe, então... disse tudo!
Somos tão vazios e independentes, que transbordamos desejos insuficientes, na dependência de ter algo a desejar...
(hm, filosofeil!)
Beijo
Ana Leticia
www.mineirasuai.blogspot.com
Lindo Ju! Passei aqui e deu saudades!
bjo
foi exatamente assim..ai que delicia!
Postar um comentário